quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Meias verdades.
Meia luz.
Meias no chão.
Pé firme.
Cabeça longe.
Te afasta de mim!

Não consigo ir além. Não consigo sair de dentro de mim.
Há algo que isola-me em mim mesma.
Ao menos,nesse momento.
E eu que me sentia totalmente no controle da situação.
Não,nunca(ou quase nunca ) estamos.E quando pensamos que estamos,saimos rapidamente,sem ao menos perceber.

Bem,sempre no monólogo.
Mas,espera.
Descobri que quem fala com si mesmo no Imperativo é Autista.
Sempre soube que eu não era 100% Normal.
Mas,não interessa isso a ninguém ,não?

Mais uma publicação sem leitores,sem amores,sem afirmações ou negações.Suposições e supertições rondam as palavras e choram .

Choram algo que derramo sem ao menos perceber sempre.
Choram palavras amargas e de saudades.
Saudades de algo que nunca será alcançado.
Algo muito distante.
Algo que me faz ficar inquieta.

E quase me machuca.
E pousa no meu pensamento sem ao menos eu saber de onde vem ... e para onde vai.
E me faz rodeios e me beija e chora comigo.
E faz de mim a sua casa.

De monólogo até parece que não tem nada,mas,nem tudo que parece é.




Se for para ficar assim,
que isso não exista!



São mulheres.
São crianças.
São homens.

Elas e Eles choram.
Mulheres,bem mais fortes.
Aguentam,firme.
Olha só,nem sinto mais,na verdade,mulheres gostam de fazer ceninha.
Fingir que são frágeis.
Nem são.

Se são,são aquelas que não sabem ainda o que são.
Que São M-U-L-H-E-R-E-S!

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