Meias verdades.
Meia luz.
Meias no chão.
Pé firme.
Cabeça longe.
Te afasta de mim!
Não consigo ir além. Não consigo sair de dentro de mim.
Há algo que isola-me em mim mesma.
Ao menos,nesse momento.
E eu que me sentia totalmente no controle da situação.
Não,nunca(ou quase nunca ) estamos.E quando pensamos que estamos,saimos rapidamente,sem ao menos perceber.
Bem,sempre no monólogo.
Mas,espera.
Descobri que quem fala com si mesmo no Imperativo é Autista.
Sempre soube que eu não era 100% Normal.
Mas,não interessa isso a ninguém ,não?
Mais uma publicação sem leitores,sem amores,sem afirmações ou negações.Suposições e supertições rondam as palavras e choram .
Choram algo que derramo sem ao menos perceber sempre.
Choram palavras amargas e de saudades.
Saudades de algo que nunca será alcançado.
Algo muito distante.
Algo que me faz ficar inquieta.
E quase me machuca.
E pousa no meu pensamento sem ao menos eu saber de onde vem ... e para onde vai.
E me faz rodeios e me beija e chora comigo.
E faz de mim a sua casa.
De monólogo até parece que não tem nada,mas,nem tudo que parece é.
Se for para ficar assim,
que isso não exista!
São mulheres.
São crianças.
São homens.
Elas e Eles choram.
Mulheres,bem mais fortes.
Aguentam,firme.
Olha só,nem sinto mais,na verdade,mulheres gostam de fazer ceninha.
Fingir que são frágeis.
Nem são.
Se são,são aquelas que não sabem ainda o que são.
Que São M-U-L-H-E-R-E-S!
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
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