domingo, 9 de agosto de 2009

Pequenas grandes palavras.


Fico inteiramente a disposição de meus dedos e palavras.
Poderia viver fazendo isso,é tão prazeroso!
Assim como um músico passa horas apenas limpando seu instrumento ou apenas a admira-lo fico eu a procura de informações dentro de mim mesma para depois expressa-las a mim mesma.
Até que seria bom compartilhar.
Mas,não sinto-me tão a vontade para tal.
Escrevo demasiadamente sem conclusões.
Isso deve ser como um café gelado as duas da manhã.
Mas,há quem goste!

Há espaços para poesia,já que dantes cuspi tudo que queria.
Navegando em minhas pastas encontrei algo legal.
Escrevi para apresentar em uma aula, não sei se evolui esse pensamento,mas,isso é datado de 2007.
Sublimar mente Capitalistas.


A cada segundo que evoluímos em tecnologia
a natureza perde seu fôlego.
Um sentimento antigo, mas, não pouco importante vêm em minha memória,
como um deja vú....
Aquele sentimento puro;
que dizia para salvarmos a natureza.
Mas... Essa frase é tão usada e tão pouco vivenciada no mundo real.
Vende-se! Vende-se o nosso tesouro!
E foi vendido!
Usado!
Jogado....
No lixo!

Lixo do qual jogo minhas mágoas;
Mágoas das quais poluem os rios....

Humanos...
.
Nem choro mais de alegria;
Choro por que a poluição me poluíra.
Sinto o vento bater em meu rosto,
Mas, não é aquele vento de outrora.

É sujo,seco.
Engasgado no peito,
De quem se incomoda.

Fui índio, hoje sou francês....
Amanhã, serei de vós micês!

Me usam como se eu fosse meretriz!
Perdi o meu tão belo nome....

Mãe... Mãe Natureza...
Falam tanto dela que a gente nem mais se interessa!
Falam tanto de aquecimento global,mas..
Por que o globo não se une contra?

Desesperança?Falta de amor?
Dinheeeiroo!

Ohhh... Que capitalismo!

Sinto falta da infância que tive;
Belas arvores,céu azul.

Hoje assim como apodreço-me por dentro...
Apodreceu a alma da Terra!


Triste é o mundo com a invenção moderna, a máquina.
Maquina da qual escrevo,
Da qual penso,
Da qual calculo.

Simplesmente...
Não sei mais o que fazer.

Ongs? Para quê?
Ninguém pode mais me socorrer.

Fui vendida por dinheiro,
Trocada por máquinas,
Trocada por nada,
Trocada por Lágrimas...

Índios..Indioss...
Que saudades...
Queria ser pra sempre sua terra.

Homens brancos,
Homens negros,
Homens ricos,
Homens pobres!


Pobres espiritualmente,
Daqueles que não pensam no bem estar comum.
Homens brancos de medo,
Medo do poderoso Petróleo.
Homens negros de tanto sol,
Tanto sofrimento.

Dei meu retorno;
Irei acabar com vocês!
Acabou o amor, a visão de uma nação.
O mal da Humanidade,
O dinheiro é o único verde circulante na face da Terra daqui a alguns anos.

Chorei o que tinha para chorar;
Plantei o que tinha para plantar,
Gritei o que tinha para gritar.

Dei-te meu melhor jantar!
Alimentei-te e fiz-te crescer....

Fostes tão arrogante que hoje,
Nem deixo vê o amanhecer.
Trocaste-me por dinheiro.

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