quarta-feira, 7 de outubro de 2009



A palavra que escrevo é em si mesma tudo : Se te agradar,fino leitor,pago-me da tarefa;se te não agradar,pago-te com um piparote, e adeus.
Enfim, vamos ao prólogo,não te preocupes;não será tão longo. És pra mim um travesseiro mole,tépido,aromático,enfronhado em cambraia e bruxelas. Cinco minutos contigo bastam!Mas,sempre o exagero é bom nessas histórias de sentimento.
Mas,não vim exaltar-te com palavras Machadianas,porém,não deu para resistir a fazer um conúbio das ideias. Quero lhe dizer que sou um ser emplasto e que minha cura está nessas páginas e nestes movimentos e destes vão-se os sentimentos ,minha respiração pede a tua,minhas perguntas pedem as tuas,minhas palavras pedem as tuas e sei que isso é praticamente nulo.
Você acharia exagero eu dizer que todo esse sentimento que carrego comigo é uma cruz que eu durmo pregada?Se não, posso comparar a outra coisa, sendo mais prosaica,é como um mau jeito no pescoço que de vez em quando dói como bursite. Sei que é uma dor burra,que dói,dói,mesmo...e vai doendo; a dor do amor tem de repente uma doçura,um instante de sonho que mesmo sabendo que não se tem esperança alguma a gente fica sonhando,como eu, a menina boba que vai andando distraída e de repente,não mais que de repente,leva uma topada,um fora,um gelo. E depois? Um sorriso de palavras. E vivo nesse humilde sentimento ridículo e imponente e o desanimo que as vezes invade o corpo e a alma e a vontade de chorar ou até mesmo morrer, ou melhor 'viver de amor'. Byronismo cansa,Realidade espanta e amor...

Se alcança!

Vai,busca teu café.
Que depois eu chego por aí.




P.s: Depois de tanta revolta...a Calmaria da poetisa.

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Diz!